Páscoa 2025: entre aromas, telas e experiências reais
Na Páscoa de 2025, marcas tradicionais e inovadoras buscaram mais do que vender chocolate: queriam marcar presença na memória e no cotidiano do consumidor. A Americanas transformou suas lojas em ambientes interativos, apostando em experiências sensoriais, como o aroma de chocolate no ar e a instalação de máquinas de brindes para quem gastasse a partir de R$50. Essa abordagem física foi acompanhada de uma presença massiva nas redes sociais: mais de 600 conteúdos publicados e o apoio de 115 influenciadores garantiram visibilidade e engajamento. A proposta foi simples, mas eficiente — criar conexão imediata com o público por meio da vivência e da repetição digital.
Nostalgia, estratégia e reinvenção
Enquanto isso, outras marcas apostaram na força da lembrança. A Lacta, em parceria com a própria Americanas, trouxe de volta o Ovo Bis Branco, um item que marcou os anos 2010. A ideia foi resgatar memórias afetivas e, ao mesmo tempo, conquistar novos consumidores com uma embalagem familiar e um produto já validado pelo público. A Kopenhagen também olhou para o passado, mas com um toque de atualidade: antecipou sua campanha para fevereiro e apostou em apelos visuais, como o Ovo Pink Lemonade e a volta da boneca Moranguinho. O foco era claro — conquistar a atenção da Geração Z e dos millennials. Para isso, além do apelo emocional, a empresa integrou suas franquias aos canais digitais, tratando-as como centros de distribuição para facilitar e acelerar as entregas online.
Criatividade e personalização no varejo
Entre tantas ações, o Carrefour se destacou com uma abordagem inusitada: ofereceu 50% de desconto em ovos de chocolate para clientes com sobrenome “Coelho”. A campanha, criada pela Publicis, fez parte do programa de fidelidade Meu Carrefour e gerou grande repercussão nas redes sociais. A proposta uniu humor, personalização e engajamento em uma única ação. No fim das contas, o que se viu foi um movimento das marcas em busca de significado. A Páscoa, mais do que uma data comercial, se transformou em um momento estratégico para testar formatos, valorizar memórias e se manter relevante em um mercado competitivo e sensível ao que emociona e envolve.





